Blog: A Arte de Peter Bogdanovich – Amor, Eterno Amor

Filme seguinte ao fracasso comercial “Daisy Miller” (1974), “Amor, Eterno Amor” foi mais uma decepção de bilheteria na carreira de Peter Bogdanovich, após os sucessos de “Essa Pequena é uma Parada” (1972) e “Lua de Papel” (1973). Muito criticada à época de lançamento, essa obra de 1975 merece ser reavaliada e redescoberta pelos colecionadores e entusiastas do cinema do diretor. Seguindo a proposta da Nova Hollywood de releitura dos gêneros clássicos do cinema estadunidense, o cineasta presta uma homenagem às comédias musicais dos anos 1930, narrando o romance de dois casais ao som de 16 músicas de Cole Porter.

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Na trama, quatro socialites se chocam inesperadamente: a herdeira Brooke Caarter encontra o jogador Johnny Spanish numa pista de corrida, enquanto o playboy Michael Pritchard quase esbarra na estrela Kitty O’Kelly com seu carro. Nos bastidores do show de Kitty, descobrimos que ela e Brooke são velhas amigas. O quarteto percorre a cidade, acompanhado por Elizabeth (companheira de Caarter), que se joga no motorista do playboy. Protagonizado por Burt Reynalds (Michael), Cybill Shepherd (Brooke), Madeline Kahn (Kitty) e Duilio Del Prete (Johnny), “Amor, Eterno Amor” é um filme injustamente criticado. Aproveite o lançamento da edição “A Arte de Peter Bogdanovich” e aprecie esta renegada pérola.

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Texto por: Pedro Degobbi